“No basquetebol, (ou no futebol, etc,) é o passe, o drible, o fetiche do lançamento na passada em situações descontextualizadas, passando depois para a aplicação do cinco contra cinco tudo a monte sem que o professor faça mais do que gerir as regras básicas do jogo e sem saber muito bem quando, por onde e porquê intervir. E em turmas que podem ir a 28, às vezes só num campo a tentação de cair nesta solução é fácil. E isto repete-se ano após ano, e os eternos aprendizes às vezes até regridem do 7º para o nono. Porque é que isto acontece?”
Corroboro este comentário do Henrique e insisto na sua questão: Por que é que isto acontece?
E se é isto que acontece, e acontecerá certamente em muitas escolas, não se vislumbrando qualquer perspectiva de ser alterado o quadro em que se desenvolve a EF [é verdade, o autismo político na área desportiva tem desconsiderado os “velhinhos” autores de referência], então há que redefinir finalidades, objectivos, conteúdos e estratégias de intervenção.
O pior que poderia acontecer à “nossa” área disciplinar seria, a meu ver, tornar-se prescindível no sistema educativo.
terça-feira, julho 05, 2005
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6 comentários:
A minha provocação não é inócua a ponto de ignorar dois trabalhos: o ensino dos jogos desportivos editado pelo prof. Amândio e José Oliveira FCDEF e um outro livro não menos fantástico editado pelo prof. Júlio Garganta – horizontes e órbitas no treino dos jogos desportivos. A minha provocação pretende suscitar uma discussão que ultrapassa a escolha do caminho para a formação de hábitos desportivos nos jovens. Sai do âmbito metodológico [e estou longe de depreciar a metodologia do ensino dos JDC] e entra nas questões que envolvem o sentido da oferta desportiva nas escolas.
O comentário do Henrique [que eu achei piada? Essa é boa ;)] remete-nos para a questão das condições de prática [embora ele não o tenha referido de forma explícita] como um elemento, considerado pelos professores, que legitima uma determinado entendimento da disciplina de EF na escola. A descrença que tomou conta de muitos colegas acerca do espaço e da relação tempo-efeitos pretendidos pela disciplina relega para segundo plano as questões do como fazer emergindo as questões relativas à selecção dos conteúdos. Daí que eu tenha recuado um pouco mais na análise e procurado confirmar se os objectivos defendidos para a EF ainda se mantêm estáveis.
Agradou-me tanto o texto como os comentários e levou-me a tentar colaborar na discussão por alíneas para não divagar:
a) Ensinar o desporto na EF deve levar a que o rendimento desse ensino tenha uma dimensão diferente do mesmo desporto ensinado fora da escola, ou mesmo no DE.;
b) Ando nisto há pouco tempo, sensivelmente 16 anos, nunca ensinei nada do que fosse excessivamente técnico, não porque não soubesse, mas porque ao faze-lo via claramente que estava ensinando para 2 ou 3 e os outros 25 ficavam a detestar aquilo, preferia antes, partindo de formas lúdicas faze-los entender o jogo e quiçá jogarem-no com alguma fluência ( no final sabiam menos, mas gostavam mais);
c) A alínea anterior leva-me para um debate que acredito ser urgente, pois já está a acontecer noutros países, o da EF vocacionada para o estímulo da prática do exercício físico ao longo da vida;
d) Podem e devem colocar a questão: mas EF que defendemos não estimula esse gosto ao longo da vida? A minha resposta é um grande ponto de interrogação. Perco muito tempo a observar aulas de colegas meus, uns mais, outros menos experientes, mas com uma clara preocupação, o ensino puro e duro dos desportos que vêm no currículo. Os jovens, excepção feita aos “do desporto” não gostam, demonstram claramente uma cara de impaciência, que se altera quando esses mesmos professores ensinam a Rumba quadrada e porque não conhecem tanto desse conteúdo disciplinar, não são tão rigorosos a ensinar, digamos que não os chateiam com o “direito, esquerdo direito”, tal como o fazem no lançamento na passada. Um ensino menos intenso leva-os a gostar da aula.
e) Para finalizar gostava de vos clarificar que não sou defensor da falta de rigor no ensino da EF, mas se tiver que trocar uma aula de exercícios técnicos por uma que os alunos transpirem a camisola e saiam com um sorriso nos lábios, nem penso duas vezes.
pois para mim educação física vai muito para além do esforço suado e orientado...desculpem, mas espero que a nossa disciplina não se fique por aí....
desta vez sou eu que digo: como não me tinha apercebido deste blog?! parabéns!!!
Para todos os prof.EFs, sejam do 1º, 2º, 3º ciclos ou secundário, aconselho vivamente a leitura do seguinte livro: "ANDEBOL. O ensino do ANDEBOL dos 7 aos 10 anos" - Miguel Ribeiro e Anna Volossovitch, fmh edições. Pode ser adquirido através da Omniserviços.
Saludos a todos en este foro de blogs, quiero contarles todo sobre un avance financiero que el Sr. Pedro me ofreció para superar cuando me moría de hambre con mi negocio y mi familia durante la pandemia de covid19. Me encontré con el Sr. Pedro en un blog donde alguien lo recomienda a cualquiera que busque un préstamo. Estaba muy emocionado y también me motivé para estar en esa posición de libertad financiera ya que mi familia se estaba muriendo de hambre. Me puse en contacto con el Sr. Pedro en la aplicación y le dije él, la historia de mi vida sobre la situación financiera, me envía un formulario de solicitud para completar con mis datos, lo cual hice luego, después de que me envió el contrato de préstamo, luego se lo reenvié a mi abogado para que lo revisara y me aconsejara sobre cómo hacerlo. Firmé el acuerdo de préstamo después de que mi préstamo fue aprobado pocas horas atrás el banco me contactó para la transferencia de fondos y los cargos que necesito liquidar en el mostrador del banco Borré los cargos que recibí mi préstamo el día siguiente que liquidé los cargos bancarios entonces Fue muy agradable trabajar con el Sr. Pedro y le agradezco mucho la ayuda que me brindó, que realmente ayudó a mi familia a salir del hambre. Póngase en contacto con el Sr. Pedro en el correo electrónico: pedroloanss@gmail.com porque siempre está ocupado, pero también tienen otro compañero de equipo profesional que trabaja con él, pero recomiendo al Sr. Pedro a cualquiera que busque ayuda financiera.
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