terça-feira, julho 05, 2005

Recentrar a EF na escola.

“No basquetebol, (ou no futebol, etc,) é o passe, o drible, o fetiche do lançamento na passada em situações descontextualizadas, passando depois para a aplicação do cinco contra cinco tudo a monte sem que o professor faça mais do que gerir as regras básicas do jogo e sem saber muito bem quando, por onde e porquê intervir. E em turmas que podem ir a 28, às vezes só num campo a tentação de cair nesta solução é fácil. E isto repete-se ano após ano, e os eternos aprendizes às vezes até regridem do 7º para o nono. Porque é que isto acontece?”
Corroboro este comentário do Henrique e insisto na sua questão: Por que é que isto acontece?

E se é isto que acontece, e acontecerá certamente em muitas escolas, não se vislumbrando qualquer perspectiva de ser alterado o quadro em que se desenvolve a EF [é verdade, o autismo político na área desportiva tem desconsiderado os “velhinhos” autores de referência], então há que redefinir finalidades, objectivos, conteúdos e estratégias de intervenção.
O pior que poderia acontecer à “nossa” área disciplinar seria, a meu ver, tornar-se prescindível no sistema educativo.